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Hi, eu sou Mayu sou uma caçadora de conspirações e conspiradores. Comecei a pesquisar sobre conspirações depois que eu vi o video do homem na Lua (eu achei ele bizarro) e depois de muita busca achei o livro Conspirações escrito por um tal de Edson Aran. Sou brasileira mas moro atualmete no Japão.
Para começar a ler este blog eu tenho um conselho tem um Gadget ao lado chamado "Conteudo", lá vai ter os assunto em ordem.
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Beijos
Hatsune Mayu Chan

segunda-feira, 9 de abril de 2012

WILLIAM SHAKESPEARE – O RETORNO

            Em 2 de abril de 1796, toda a Londres foi até o teatro de Drury Lane para assistir à peça Vortingern e Rowena, que contava a trágica história de amor entre o príncipe bretão Vortingern e a filha do invasor saxão Hengist. O drama prometia muito sangue, suor e lágrimas, pois era um texto inédito de William Shakespeare encontrado por William Henry Ireland, de 17 anos, em Stratford-on-Avon, terra natal do bardo. O dramaturgo Richard Sheridan havia notado que Vortingern e Rowena tinha uma trama mal elaborada e os personagens não apresentavam a mesma densidade encontrada em outros trabalhos de Shakespeare. Era, provavelmente, um trabalho da juventude do autor. Mas William Henry Ireland já havia descoberto fragmentos de Hamlet e o manuscrito original do Rei Lear, além de várias cartas escritas por Shakespeare. A peça, portanto, devia ser autêntica. Não era. Tudo falso. As cartas, os fragmentos, a peça, tudo.
            Vortingern e Rowena havia sido escrita pelo próprio William Henry Ireland. Fã de Shakespeare, Ireland começou sua carreira de falsério ao forjar uma carta do dramaturgo. Quando conseguiu vender a antiguidade, resolveu alçar vôos maiores e falsificar trechos de peças. Até que finalmente, num acesso de megalomania, escreveu um drama inteiro inspirado na história de Vortingern e Rowena. A farsa foi revelada pelo autor John Kemble e pelo perito shaskepeareano Edmund Malone. O jovem Ireland não perdeu o entusiasmo pelo ídolo e chegou a escrever outra peça de inspiração shakespeareana, Henrique II, que não fez nenhum sucesso.
            Embora pareça um personagem de Jorge Luis Borges, William Henry Ireland existiu mesmo, e suas fraudes podem ser vistas no Museu Britânico. A não ser que sua própria existência tenha sido forjada, e aí estaríamos mais uma vez perdidos num labirinto conspirativo – o que é possível, embora não provável.

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Hatsune Miku Chan

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