Mary Rogers trabalhava numa tabacaria na Broadway e era cortejada por atores, jogadores e jornalistas. Um desses jornalistas era Edgar Allan Poe, editor do Evening Mirror e escritor de novelas góticas. Poe comprava cigarros na tabacaria desde 19838 e conhecia muito a moça bonita que cuidava dos charutos. Dezoito meses depois do crime, Edgar Allan Poe escreveu a novela O Mistério de Marie Roget, que tinha como base o Caso Mary Rogers, embora a ação fosse transferida para Paris, O detetive criado pelo o autor, Auguste Dupin, um predecessor de Sherlock Homes, investiga o crime e o atribui a um assassino solitário.
As especulações de Dupin-Poe se aproximavam bastante das investigações verdadeiras, embora o escritor as desconhecesse quando escreveu o livro, Mas um caso no qual a mente criativa desvenda, sem querer a realidade? Talvez.
Há conspirólogos que pensam o contrário. Segundo eles, Poe conhecia os detalhes do crime porque ele era o assassino. Três dias antes do ocorrido, Mary foi vista próxima ao Hudson, com um homem alto, moreno, de aproximadamente 30 anos. Poe se encaixa perfeitamente na descrição, embora fosse baixinho e pálido. Mas isso não desamina os teóricos da conspiração. Segundo eles, a própria polícia de Nova York descobriu que o autor era o criminoso, mas resolveu arquivar o caso para não chocar o mundo literário. Como evidência, os conspirólogos gostava de encher a cara e era obcecado pela dualidade do ser humano. Ao morrer, em 1849, aos 40 anos, suas últimas palavras foram: “Deus ajude minha pobre alma!”
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“Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo
Antes mesmo de a verdade
Ter oportunidade de se vestir.”
Winston Churchill
Beijos
Hatsune Mayu Chan
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