Os romanos a chamavam de Discórdia. Os gregos de Eris, a deusa do caos e do confronto, filha de Nyx (noite) e irmã de Hypnos (sono). Nêmesis (retirbuição), Destino e Tânatos (morte). Eris era tão encrenqueira que começou, praticamente sozinha, a guerra de Tróia. Como não foi convidada para o casamento de Peleus e Thetis, ela entrou na festa de penetra e, injuriada pelo descaso, jogou um maçã de ouro para o alto. No pomo escrito “para a mais bela”, e as deusas presentes – Afrodite, Atena e Hera – começaram a se estapear para ver que o merecia, Para resolver a questão, a três procuraram o pastor de cabras Páris, e pediram que ele decidisse que era mais bela, Páris escolheu Afrodite e ganhou, em retribuição, a mão (e todo o resto) de Helena, a mulher mais bonita da Terra. O problema é que Helena era casada com o rei grego Menelau. Páris não teve dúvidas, raptou a moça e levou-a para Tróia. Gregos e troianos passaram os dez anos seguintes se matando.
Vem daí a expressão “pomo da discordia”
Eris é representada como uma mulher de olhos esbugalhados e com a cabeça cheia de serpentes. Numa mão carrega um punhal. Na outra, uma tocha. Segundo os adeptos do DISCORDIALISMO, Eris é a deusa suprema do Cosmo. E nosso único caminho para a salvação é o nonsense, a intriga, a criação de ideias absurdas, a produção de teorias conspiratórias e a fabricação de discórdia. Só o caos salva.
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“Eu acredito, eu luto até o fim:
Não há como perder,
Não há como não vencer.”
(Oleg Taktarov)
Beijos
Hatsune Mayu Chan
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